sexta-feira, 4 de março de 2011

De A a Z: Habana Blues

 

image Dirigido por Benito Zambrano

Esta é uma história como tantas outras histórias de pessoas que vivem e sonham em Cuba. Aqui trata-se de jovens músicos cujo sonho além de viver da música e para a música é poder ir e vir quando e para onde quiserem.

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Quem conhece a cultura cubana sabe que nada lhes faltam em termos do necessário, porém, a questão da liberdade sempre fala mais alto quando se está preso de alguma forma. Não importa, quando nesta situação,  quem está certo ou errado, o que importa são as possibilidades que não são acessíveis. Assim, quando se tem, talvez,  uma  única chance de mudar a situação, uns não pensam duas vezes, enquanto outros titubeiam e abrem mão dessa suposta liberdade.  É o caso de Ruy (Alberto Yoel) e Tito (Roberto Sanmartín). Enquanto preparam seu primeiro grande show descobrem que dois produtores espanhóis estarão recrutando talentos cubanos para levar para a Espanha.

Qual é o preço desta liberdade tão almejada? O que vem a ser liberdade? E as escolhas dependem do que? Do que se abre mão quando se quer algo?

O filme mostra jovens talentos que atuam e fazem um som maravilhoso!! A dupla principal é fantástica e a trilha sonora é de arrepiar. Vale assitir em família, para descontrair, mas também é um ótimo filme para sala de aula do EM, onde os temas liberdade  e política  são quase sempre os mais relevantes.

Ah, não posso deixar de citar a letra da música do Titãs que vislumbra o anseio de muitos jovens pelo mundo, mas também, e principalmente, daqueles cuja “liberdade” é cerceada por convicções políticas, partidárias e ou religiosas.

“Não sou brasileiro, não sou estrangeiro… eu não sou de nenhum lugar, sou de lugar nenhum… eu não sou de São Paulo, não sou japonês, eu não sou carioca, não sou português, eu não sou de Brasília não sou do Brasil, nenhuma pátria me pariu…”. Nenhum Lugar

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