Esta bela imagem é de um dos mais famosos pontos turísticos do mundo, a ponte Golden Gate, cartão postal do estado da Califórnia, nos EUA, que liga a cidade de São Francisco a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco. É uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos, e é considerada uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis.
Em seu entorno praticam-se muito esportes. A vida parece pulular em seu esplendor, no entanto, o documentário, A Ponte, não trata dessas belas imagens da vida, mas de outras tantas que para muito parecem terrivelmente obscuras, contra a natureza, já que se trata de algo contra a vida, o suicídio.
Assim, como tantas outras, esta imagem nos engana. Toda a beleza e opulência são, também, o retrato do desespero causado por este mesmo mundo que exalta e celebra o moderno e o pós moderno.
O documentário é um retrato do desespero humano feita por uma equipe comandada pelo cineasta americano Eric Stell durante o ano de 2004. Foram registradas aproximadamente duas mortes por mês. Eric, com um rádio nas mãos, avisava as autoridades o que tinha acabado de testemunhar.
São cenas tristes, depoimentos de amigos e familiares. O cineasta parece tentar compreender as razões que levaram centenas de pessoas, entre 20 e 70 anos, a pular de uma altura de 130m até o mar.
O longa de 93 minutos traz à tona o lado desesperado de quem está tentando se enquadrar no padrão de normalidades de nossas sociedades. O que leva algumas pessoas buscar tão triste fim? Como parentes e amigos lidam com tais tragédias? O suicídio é realmente “o fim” das angústias e das tristezas?
Recomendado para adultos.
Para os jovens sugiro uma reflexão, que também é uma reflexão filosófica: como se deve levar a vida, e como nos vemos nela a partir de nossa individualidade, mas levando em consideração o bem estar social, ou seja, cada um tem seu estilo, e tudo bem, mas a vida tem todos.
Deve ser por isso que considero que o padrão não serve!
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